Thursday, April 26, 2007

Inauguração do túnel do Marques

Mais um marco na historia da cidade de Lisboa que eu nao presenciei. Ha que registar o momento. Pena que, pelos vistos, o tao esperado momento tenha sido assombrado por outro acontecimento que muito sinceramente ainda nao me diz nada...


Carmona 'foge' na inauguracao do tunel

Quase cinco anos depois do início das obras para a construção do Túnel do Marquês, a obra foi ontem inaugurada pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, numa cerimónia que esteve longe de correr da forma como o autarca pretenderia, em parte devido às notícias sobre a constituição como arguido do seu ex-vice-presidente, Fontão de Carvalho, no caso Bragaparques (ver página 18). O autarca acabou por evitar o confronto com os jornalistas e logo após o discurso saiu de carro da cerimónia e do túnel.>

Diario de Noticias 26/04/2007

Monday, April 23, 2007

A felicidade exige valentia.

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa

Quando alguem nasce, nasce Selvagem

Mais do que a um país
que a uma família ou geração
mais do que a um passado
que a uma história ou tradição
tu pertences a ti
não és de ninguém
Mais do que a um patrão
que a uma rotina ou profissão
mais do que a um partido
que a uma equipa ou religião
tu pertences a ti
não és de ninguém
Vive selvagem
e para ti serás alguém
nesta viagem
Quando alguém nasce
nasce selvagem
não é de ninguém

*Joshua Bell*, estrela da clássica

Numa experiência inédita, Joshua Bell, um dos mais famosos violinistas do Mundo, tocou incógnito durante 45 minutos, numa estação de metro de Washington, de manhã, em hora de ponta, despertando pouca ou nenhuma atenção. A provocatória iniciativa foi da responsabilidade do jornal "Washington Post", que pretendeu lançar um debate sobre arte, beleza e
contextos. Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de 1713 - que vale 3,5 milhões de dólares.

Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam 100 dólares, mas na estação de metro foi ostensivamente ignorado pela maioria.
A excepção foram as crianças, que, inevitavelmente, e perante a oposição do
pai ou da mãe, queriam parar para escutar Bell, algo que, diz o jornal, indicará que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente, sufocada dentro de todos nós.

*"Foi estranho ser ignorado"*
Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' da clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou "Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicais de sempre, mas também um dos grandes sucessos da história". Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce - mas a indiferença foi quase total.

Esse facto, aparentemente, não impressionou os utentes do metro. "Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam", disse Bell, habituado ao aplauso. "Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um telemóvel toca. Mas no metro as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecido pelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar", acrescentou.

O sucedido motiva o debate foi este um caso de "pérolas a porcos"? É a beleza um facto objectivo que se pode medir ou tão-só uma opinião? Mark Leitahuse, director da Galeria Nacional de Arte, não se surpreende: "A arte tem de estar em contexto". E dá um exemplo: "Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante, ninguém a notará".
Para outros, como o escritor John Lane, a experiência indica a "perda da capacidade de se apreciar a beleza". O escritor disse ao "Washington Post" que isto não significa que "as pessoas não tenham a capacidade de compreender a beleza, mas sim que ela deixou de ser relevante".

Wednesday, April 04, 2007

Tadinho

So rir, Vejam isto!

BOA PASCOA