Pensamento do dia

" Nem so de pao vive o Homem"

Caring NOT Killing

Na semana passada fui a uma "conferência" sobre a eutanásia no Brompton Oratory. Digo conferencia entre aspas porque não era uma conferência à séria, mas antes uma apresentação, num estilo de tertulia para um público alargardo. Foi uma das tertúlias mensais organizadas pelo Oratory para Jovens dos 18 aos 35.
Interessantíssimo.

A oradora era uma médica sul africana,católica, que trabalha há 15 anos num hospital como consultant em cuidados paleativos (não tenho a certeza se é assim que se diz em portugues) - doentes em fase terminal. Segundo ela, passam-lhe pelas mãos cerca de 1000 doentes por ano, que, naturalmente, acabam sempre por morrer.

Foi fascinante ouvir que, dos 15,000 doentes que já viu, raríssimos são os casos em que as pessoas querem morrer ou que pedem ajuda para morrer. E são muitas as verdadeiras demonstrações de fé e coragem. Muito que se diz como argumento para a legalização da eutanásia é falso, a maioria dos doentes terminais NÃO quer morrer!
Aqui a eutanásia é ilegal... ainda, vamos ver o que é que isto dá, já que tem havido pressões junto do governo para o contrário, e cada "referendo" q se faz mais o Sim se aproxima do Não.

Ela teve uma abordagem engraçada e diferente do que eu esperava. Analisou, muito simplificadamente, os contras de tornar a eutanásia legal. Aquele que me ficou na cabeça foi o da posição complicadissima em que os médicos ficaríam, pois ao se tornar uma solução possivel, o médico tem a obrigação de a apresentar ao doente como tal. Como é que será para os médicos que não concordam com isto???

É impressionante pensar no que será a vida desta mulher diariamente. Onde é que irá buscar forças e energia para dar vida a quem caminha inevitávelmente para a morte?! E depois pensar, como seria se ela, católica, tivesse que lidar com os mesmos casos mas tendo q oferecer como hipótese uma solução com a qual ela não podia concordar menos.

Ela está agora a encabeçar uma campanha que sairá em breve, entitulada Care not Kill. Andava aqui à procura de informação na net, qdo encontrei este texto que fala exactamente disto que eu comentava agora. É um bocadinho comprido mas vale a pena.Dá uma perspectiva diferente da que estamos habituados a ver (nos filmes por exemplo) - a do médico- e é uma história real de quem está no terreno e sabe do que fala.

( Um bocadinho de background: na Holanda a eutanasia é legal(tb na holanda, o q é q n é legal?!)

"A new GP in the Netherlands treated a 78-year-old patient with a chronic illness and increasing breathlessness. Her life expectancy was two months. She asked him for euthanasia but he didn't like the idea of taking a life. Then, having prepared her family, she took an overdose. It failed. So again she asked her GP to end her life.

He knew he could refuse but believed that if he said no she would try suicide again, causing her more suffering should the attempt fail. So he agreed to her request and followed the correct procedure precisely. He came under considerable pressure from her family who wanted the death soon and at a convenient time. All his free time was taken up with the case and he felt stressed. On the day for her death he set aside the afternoon and sat with her family. He gave his patient a barbiturate potion to drink. He told her it was her decision whether or not to take it; he was merely offering it to her. As he saw it, she chose to end her own life and 45 minutes after taking the drink, she died.

A GP in the Netherlands can expect to carry out euthanasia about once every five years. The doctor in this case commented that he hoped it would be many, many years before he had to do so again. He had felt trapped into supporting the request because he had come to know her very well. He did not disagree with her decision but thought a person should have access to the means to take their own life without involving a doctor.

Another Dutch doctor told me she had decided she would not conduct euthanasia but after joining a practice she changed her mind. A patient with cancer had asked her about euthanasia and as she wanted to be involved in all aspects of the patient's care, she supported the request. She expressed a hope that she wouldn't have to do it again.

Without a sound set of moral principles to live by both these doctors found it impossible to resist the practice of euthanasia which had become acceptable in their society. Surprisingly, these GPs changed their view once the doctor-patient relationship was established. Once they had befriended a person, helping that person to die became a task they were willing to do. It became the compassionate option, a normal part of medicine.

If our medical practice is not built on the firm foundation of Christian teaching and a relationship with Jesus Christ we shall most likely follow the prevailing worldview and fail to uphold the sanctity of life. As Christians, we must learn to 'Trust in the Lord with all your heart and lean not on your own understanding'.[2] In the New Testament, James promises a blessing to all believers who look intently into God's perfect law and continue to follow it.[3] Caring, not killing, is the way of Christ."

Greenwich

Um dia muito bem passado em Greenwich. Fica um bocadinho do que vimos num apontamento cultural.

Greenwich Observatory
Greenwich Observatory was set up by King Charles II in 1675 to study means of fixing longitude, and became the acknowledged world authority on the subject. An International Meridian Conference was convened at Washington in 1884 and the delegates recommended to their respective governments that Greenwich should be adopted as the prime meridian. The French, for political reasons, said that they would only accept Greenwich as the prime meridian if Great Britain adopted the metric system. Over the following years the various governments adopted Greenwich officially as prime meridian, with only France going its own way. A bill was passed eventually in 1911 but stayed on the statute books until 1978 when France adopted Universal Time.

In the courtyard of the Observatory, and just outside, are brass strips set in the ground and walls marking the exact site of the line of the meridian. It is therefore possible to stand astride the line, with a foot in each hemisphere; a favourite tourist occupation.


Cutty Sark

The Cutty Sark is the most famous tea clipper built, and is the only one to survive. She is now in dry dock at Greenwich.By 1895, she was again losing money for her owner and was sold to the Portuguese as the Ferreira, although interestingly enough her crews called her Pequina Camisola ('little shirt'). She was worked by her new owners between Oporto, Rio, and Lisbon for over thirty years until 1920, when she was sold again, this time becoming the Maria do Amparo. In 1922 she underwent a refit in the Surrey Docks, London, and was driven to shelter from a storm in Falmouth harbour on her way home. A Captain Wilfred Dowman saw her there, and bought her from the Portuguese owners, returning her to British ownership again.

Greenwich Park
Greenwich Park has perhaps the finest site in East London: a great loop of the Thames to the north, a fine wooded hill to the south and a small river to the west. The The Celts lived here, the Romans built a temple on top of the hill. A palace in the Middle Ages and it became a Royal Palace. Then the park was enclosed. At first it was a hunting park. Today it is by far the most popular park in South East London.

Heaven Vs Hell

Heaven

A place where the police are British, the cooks French, the mechanics German, the lovers Italian and everything is organized by the Swiss.

Hell

A place where the chefs are British, the mechanics are French, the police German, the lovers Swiss and everything is organized by the Italian.

Elas em Ascot!

A Jô chegou a casa na 4f passada a dizer q, através do escritorio dela, talvez conseguisse arranjar bilhetes para as corridas de Ascot no Sábado, mas ainda sem certeza nenhuma. Apenas sabiamos q ela achou por bem entrar à patroa e pedir logo 6bilhetes, dos 36 disponíveis para toda a empresa.

Foi com um sorriso na cara que na 5f logo pla manhã leio o mail da Jô com o seguinte conteudo, passo a citar: "Girls, We've got 6 tickets to Ascot" - (contra todas as probabilidades a Jo é portuguesa...!)
Posto isto seguiu-se todo um "xorrilho"comunicações, mail pra cá, telefonema pra lá,msg prácola...tudo para antecipar a decisão mais importante do evento:O QUE VESTIR?!?!

Não é fácil! Sabiamos lá se aquilo tinha dress code, se não! Depois de muita discussão resolvemos ligar directamente para Ascot, de onde nos disseram que "no jeans or trainers allowed, nor any type of sportswear". De rest, desde que fossemos arranjadas era na boa. MAS...Mulher que é mulher desconfia sempre. E não queríamos passar por emigrantes possidónias que não têm noção nenhuma do que é um evento social entre a classe alta e posh inglesa.

Decidimos então que nunca se está arranjado demais,e que nos kitariamos à antiga, lindas de morrer! Mesmo assim, não foi fácil! Estamos a viver em Londres, não temos própriamente todo um kit-casório assim à mão! Esmerámo-nos o mais possível dado o pouco tempo e os recursos à disposição (leia-se armário da Sandra!).
Lá fomos nós para Ascot...chiquíssimo!
Vejam o resultado:

Quanto a Ascot em si, já não interessa nada. A parte gira foi mesmo arranjarmo-nos, tarmos lindas (e a morrer de frio...mas sempre lindas) a passear por lá,fazer imenso sucesso, e agora dizer a toda a gente q lá estivemos!
Como é óbvio, estou a brincar. Muito sinceramente fiquei um bocado desiludida com o espaço em si. Na minha cabeça imaginava uma coisa genero Jokey em ponto grande. Umas bancadas mais tradicionais, com a zona de restaurante e bar em salas confortáveis, com lareira e fotografias nas paredes. Nada disso! Deparei-me com ¼ de um estádio de football a dar para uma pista de cavalos. Um edificio enorme, moderno e impessoal. Os bares/restaurantes todos iguais e standardizados. O facto de ser tão grande faz com q as pessoas estejam muito dispersas e acaba por não ter aquele caché de que estava à espera.

Esta foto (apesar d não ter sido tirada por nós, tava no google) dá uma ideia do que falo. No dia em q fomos não estava assim tão cheio nem pouco mais ou menos.

http://www.britishracecourses.org/resources/courses/picture1/000007/Ascot.JPG

Acabamos por nem apostar pq, sinceramente,nem percebemos bem como é q aquilo funcionava, q tanças!
De qq maneira, veleu imensa pena, é uma experiência engraçada. Muita gente muito arranjada, mas muitos tótós (que eu fiz questão de matar com o olhar tanta inveja tive do confortáveis e quentinhos que estavam) de ténis e jeans.
E ag já tenho mais um cromo na minha caderneta: Ascot!Abrilhantada pela presenca ilustre de D. Teresa De Ramalho que se deslocou ate Londres para o evento!